
Guerreiros são aqueles que lutam até o fim. São pessoas que defendem um ideal, ou uma camisa, sem medo de cara feia ou de uma situação desfavorável. Guerreiros não correm da luta.
Time grande não joga no “erro” do adversário. Joga no seu acerto, no seu mérito de ser melhor. Campeões não devem conviver com ratos. Nem nos vestiários, nem no banco.
Este Fluzão que luta, que arrisca, que tenta, que apanha, que vira e que vence é diferente do que disputou os 3 primeiros jogos. Não é tático, nem técnico. É meramente uma questão de filosofia.
Mata-mata, torneio de macho, se joga com o coração. Treinador que é contra motivação não ganha mata-mata. E o Flu de ontem entrava em todos os jogos igual.
Hoje não. Entrou pra decidir, e decidiu.
O time de guerreiros está completo. Com Fred, Deco, Conca, Emerson, Mariano e Diguinho. Os ratos correram, ficaram os guerreiros.
Por uma torcida traída, um clube exposto ao ridículo e por guerreiros de fato, tens minha torcida até a decisão.
“Pra cima, Fluzão!!!!” Aquele que luta, não o que corre.
O fato de Muricy Ramalho ter abandonado o Fluminense em meio a uma fraca campanha na Copa Libertadores e após o fracasso do clube na semifinal da Taça Guanabara não seria algo capaz de merecer destaque. Um técnico que larga um clube não chega a render assunto para uma coluna esportiva. Isso acontece todo dia. Mas essa quebra de contrato tem algo muito inusitado e decepcionante: trata-se de uma quebra de contrato perpetrada por Muricy Ramalho, o mesmo técnico que, meses atrás, encheu o peito para gritar aos quatro ventos que recusou o convite da Seleção porque era um dos bastiões da ética no esporte, o homem que abriu mão de um emprego de sonhos para não envergonhar os seus filhos. Eu não sei se Muricy conseguiu convencer os próprios herdeiros sobre sua conduta no episódio - mas, ao restante da opinião pública, creio que não.