Postado por Paulo-Roberto Andel no Bendito Flu
Arte de Gilberto Zavarezzi - http://art-flu.blogspot.com/
De tudo o que já foi amplamente dito, comentado e cogitado nas mídias em geral por conta dos recentes - e LAMENTÁVEIS - acontecimentos extra-campo envolvendo o nome do Fluminense, uma coisa tem me chamado a atenção: entendo que há certa confusão que alguns companheiros em diversos setores têm feito entre o CRAQUE e o ÍDOLO.
Do CRAQUE, se espera o esmero técnico, preferencialmente com REGULARIDADE e DEDICAÇÃO - o que nem sempre acontece ou pode acontecer.
O ÍDOLO é muito maior do que um craque; do ídolo, vem o EXEMPLO, a ATITUDE, o PROFISSIONALISMO e a DEDICAÇÃO À CAMISA TRICOLOR.
Para muitos, por exemplo, Conca não foi craque mas por vestir nossa camisa com dignidade e senso profissional SEMPRE, ele se tornou um ÍDOLO, assim como o são Castilho, Brant, Fortes, Welfare, Marcos Carneiro de Mendonça, Romeu Pelicciari, Pinheiro, Flávio, Samarone, Telê, Edinho, Assis, Renato, Paulo Victor, Marcão e Thiago Silva, dentre outras dezenas de nomes.
Craques, muitos são; agora, ser comprometido de VERDADE com a camisa das Laranjeiras é outra coisa.
É para os especiais.
Não basta ter talento técnico, nem beleza física para empolgar as fãs.
Não basta mostrar qualidade de dois em dois meses e passar em branco entre as datas.
Não basta ser carinhoso com as crianças: é preciso ser EXEMPLAR para elas DENTRO E FORA DE CAMPO.
O craque é fundamental em um, vários ou muitos momentos. Às vezes, nem todos.
O ídolo é eterno.
E imortal.
Diante de centenas de milhares de reais por mês, há os que escolhem ser apenas craques. E correm o risco do esquecimento no futuro breve: a próxima década ou mesmo o próximo ano.
O ídolo, esteja onde estiver, é sempre motivo de louvação.
Eis a pequena - mas fundamental - diferença.
Saudações!!
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